quarta-feira, 17 de junho de 2015

Aula do dia 11/06/15

Revisando ... (Reino Fungi, Reino Plantae)

Olá! Tudo bem pessoal? Bem, eu estou mais ou menos. Estou em época de provas e trabalhos, resumindo, "dormindo" tarde com cara nos livros e cadernos. Amanhã (18/06) acontecerá a prova de Biologia desse segundo bimestre. Peço orações por essa prova! Por amanhã ser prova de Biologia, eu resolvi fazer uma revisão hoje como forma de estudo para amanhã! E por isso separei algumas questões que vou colocar nesta postagem e vocês que as verem, se forem meus colegas, tentem respondê-las, talvez caia na prova, caso não estudarem comigo, apenas tentem medir o seu conhecimento a respeito do tema! Bom questionário!!! (As respostas estarão em negrito).


Reino Fungi

1) (UFMS) Observe a figura abaixo e indique a(s) proposição(ões) verdadeira(s) sobre este grupo de organismos.

01) São organismos eucarióticos.
02) Fazem parte do Reino Fungi.
04) Existem espécies comestíveis, venenosas e outras alucinógenas.
08) Existem espécies fotossintetizantes.
16) Podem ser saprófitas ou parasitas.
32) O champignon é um exemplo pertencente a este grupo.
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições corretas: 55

2) (UFMG) Casacos de lã, sapatos de couro e cintos de algodão guardados por algum tempo em armários podem ficar mofados, pois fungos necessitam de
a) Algas simbióticas para digerir o couro, a lã e o algodão;
b) Baixa luminosidade para realizar fotossíntese;
c) Baixa umidade para se reproduzirem;
d) Substrato orgânico para o desenvolvimento adequado.

3) Complete a frase, optando por uma das alternativas:
Fungos multicelulares têm o corpo formado por um filamento delgado chamado _______. O conjunto destas/destes é chamado ____________.
a) hifa, micélio
b) esporo, micélio
c) hifa, esporo
d) micélio, hifa
e) esporo, hifa

4) (PUC-RIO 2008) Assinale a opção que NÃO apresenta uma característica dos seres pertencentes ao Reino Fungi.
a) São autotróficos e realizam fotossíntese.
b) Produzem antibióticos.
c) São capazes de realizar fermentação.
d) Realizam decomposição de matéria orgânica.
e) Suas células não possuem cloroplastos.

5) (UDESC 2009) Os fungos são organismos que integram o Reino Fungi e que apresentam as seguintes características:
a) células procariontes, fotossintetizantes e reserva de amido.
b) células eucariontes, autotróficas e reserva de amido.
c) células procariontes, nutrição heterotrófica e reserva de glicogênio.
d) células eucarionte, heterotróficas e reserva de amido
e) células eucariontes, nutrição heterotrófica e reserva de glicogênio.

Reino Plantae


1) Analise a descrição abaixo: "Grupo de plantas de pequeno porte, encontradas em locais úmidos e sombreados, que crescem no solo ou sobre os troncos das árvores. Há poucas espécies dulcícolas e nenhuma marinha. Este grupo de plantas apresenta rizóides e não possui vasos condutores".
Após a análise do texto, assinale a alternativa que apresenta o nome do grupo das plantas com as características apresentadas. 
a) Briófitas.
b) Angiospermas.
c) Gimnospermas.
d) Dicotiledôneas.
e) Pteridófitas.

2) :Buscando informações sobre musgos, um estudante consultou o índice a seguir, retirado de dois livros que diferiam quanto ao sistema de classificação dos vegetais.

LIVRO A
REINO PLANTAE
- Vegetais inferiores (corpo reduzido a um talo) p. 201.
- Vegetais intermediários (sem sementes, com ou sem tecidos de condução) p. 202.
- Vegetais superiores (com sementes, com tecidos de condução) p. 204

LIVRO B
REINO PLANTAE
- Criptógamos avasculares (sem semente, sem tecidos de condução) p.340
- Criptógamos vasculares (sem sementes, com tecidos de condução) p. 341
- Fanerógamos (com sementes, com tecidos de condução) p.342

Em que páginas dos livros A e B, respectivamente, o estudante encontrará as informações que procura?
a) 201 e 340.
b) 201 e 341.
c) 202 e 341.
d) 202 e 340.
e) 204 e 342.

3) Responder à questão preenchendo com V (verdadeiro) ou F (falso) os parênteses correspondentes às afirmativas sobre os musgos.
( ) Pertencem ao grupo das briófitas.
( ) São seres vivos heterotróficos absortivos.
( ) São desprovidos de traqueídeos.
( ) Preferem solos secos e frios.
( ) São parentes das hepáticas.

A seqüência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) F - F - V - V - V
b) F - V - F - V - F
c) V - F - V - F - V
d) V - V - F - V - V
e) V - V - V - F - F

4) Considere as seguintes características:
I - nítida alternância de gerações
II - presença de tecidos de condução
III - ocorrência de meiose espórica
Um musgo (briófita) e uma samambaia (pteridófita) apresentam em comum:
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) I, II e III
e) nenhum dos itens

5) Esta questão diz respeito aos grandes grupos vegetais.
(V) Na maioria terrestres, de lugares úmidos e de pequeno porte (alguns centímetros), os musgos e as hepáticas são briófitas.
(V) As samambaias e as avencas são pteridófitas. Os primeiros vegetais a apresentarem tecidos condutores de seiva (vasos liberianos e vasos lenhosos).
(V) As espermatófitas (traqueófitas mais evoluídas) incluem dois grandes grupos: as gimnospermas, sem frutos, e as angiospermas, com frutos protegendo as sementes.
(F) As angiospermas têm grande interesse econômico na maioria são árvores, algumas das quais de grande porte como Pinheiros, Ciprestes, Coníferas e Sequoias.
(F) Um aspecto marcante e exclusivo das gimnospermas é a chamada dupla fecundação, a partir da qual são produzidos dois núcleos diploides.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

"Aula" do dia 04/06/15

Reino Plantae IV

Olá! Na última semana eu terminei falando sobre o grupo das angiospermas e hoje eu quero continuar a falar sobre esse grupo. Muitos dos alimentos que comemos, principalmente os de origem vegetal, são classificados em monocotiledôneas ou dicotiledôneas (que são dois grandes grupos das angiospermas). Alguns exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas. Alguns exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.


Existem várias diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas, mas vou destacar apenas a responsável pela denominação dos dois grupos. O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.


Veja outras características que diferem esses dois grupos no quadro abaixo, e na figura abaixo, observe a representação figurativa de algumas das diferenças:

MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS
raiz
fasciculada  (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo  (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo;   nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Aula do dia 28/05/15

Reino Plantae III

Olá! Agora eu irei fazer uma postagem a respeito de semana retrasada. O tema ainda é plantas. Um dia, eu fui a um acampamento e lá havia muitas coisas pequenas parecidas com os troncos de árvores. Quando estudamos as gimnospermas, aprendemos que essas coisas são estróbilos femininos, uma parte reprodutória das plantas. Veja a figura abaixo e o texto sobre as gimnospermas e aprenda um pouco mais:


Gimnospermas

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes. As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos comocones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas. Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.


Angiospermas

Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas. A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta. As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos. As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar. Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Aula do dia 21/05/15

Reino Plantae II

Olá! Estou um pouco atrasado nas postagens do blog, mas mais tarde do que nunca, então aqui vai a minha postagem de três semanas atrás. Você já sabe que para classificar, ou seja, organizar diversos objetos ou seres em diferentes grupos, é preciso determinar os critérios através dos quais identificaremos as semelhanças e as diferenças entre eles. Vamos ver agora como as plantas podem ser classificadas. O reino das plantas é constituído de organismos pluricelulares, eucariontes, autótrofos fotossintetizantes. É necessário definir outros critérios que possibilitem a classificação das plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o reino. Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes:
- a característica da planta ser vascular ou avascular, isto é, a presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais (seiva bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada);
- ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor) ou ausência delas.


Briófitas

Essa divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como "musgos" ou "hepáticas". São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres. As briófitas são características de ambientes terrestre úmidos, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozoide flagelado até a oosfera. Esta Divisão não possui representantes marinhos.


Pteridófitas

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil, os brotos da samambaia-das-roças ou feto-águia, conhecido como alimento na forma de guisados. Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos. Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes. Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Aula do dia 14/05/15

Reino Plantae I

Olá! Hoje voltaremos a falar de coisas da Biologia depois de um tempinho. Continuaremos a falar sobre os 5 grandes reinos de seres vivos. Já falamos sobre o Reino Fungi e o Reino monera, agora falaremos sobre o Reino Plantae, ou o Reino das plantas. As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.


Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas. A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas. Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese.


Ao compararmos o ambiente terrestre com o ambiente aquático, verificamos que no terrestre a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor e também que a maior parte dela está acumulada no interior do solo. Como, então, as plantas sobrevivem no ambiente terrestre? Isso é possível porque elas apresentam adaptações que lhes possibilitam desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva se água.


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Aula do dia 07/05/15

Falando em público ...

Olá! Depois de dez postagens e o fechamento do primeiro bimestre, volto hoje com as postagens semanais do blog. Como você pôde ter percebido, hoje eu fugi um pouco da biologia para citar algumas regras de você apresentar seu trabalho com segurança e sem se embaraçar, já que nos dias de hoje, precisamos apresentar trabalhos, seja na escola, no nosso emprego, etc, e muitas vezes ficamos nervosos. 

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1- A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação
• Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem.
• Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das suas intenções.

2- Não confie na memória - leve um roteiro como apoio
• Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante na ligação de duas idéias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema.
• Use um roteiro com as principais etapas da exposição, e frases que contenham idéias completas. Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase e faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza observações diferentes até concluir essa etapa do raciocínio.

3- Use uma linguagem correta
• Uma escorregadinha na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. Afinal, quem nunca comete erros gramaticais que atire a primeira pedra. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que estiver representando.
• Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às concordâncias.

4- Saiba quem são os ouvintes
• Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma apresentação.
• Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem.

5- Tenha começo, meio e fim
• Guarde essa regrinha simples e muito útil para organizar uma apresentação: Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou.
• Ao anunciar qual o assunto que irá desenvolver, a platéia acompanhará seu raciocínio com mais facilidade, porque saberá aonde deseja chegar.
• Use toda argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, comparações, estudos técnicos e científicos, etc.
• Se, eventualmente, perceber que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os argumentos refutando essas objeções.
• Finalmente, depois de expor os argumentos e defendê-los das resistência dos ouvintes, diga qual foi o assunto abordado, para que a platéia possa guardar melhor a mensagem principal.


6- Tenha uma postura correta
• Evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação, reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc. caso contrário é preferível que fique parado.
• Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais natural.
• O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar em alegria.
• Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante.

7- Seja bem-humorado
• Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade.
• Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.

8- Prepare-se para falar
• Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo. Atenção para essa dica - embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação, de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse bastante sobre o assunto que irá expor.
• Acredite, se conseguir falar de maneira semelhante na frente da platéia será um sucesso.

9- Use recursos audiovisuais
• Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. Portanto, não use o visual como 'colinha', só porque é bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é mesmo necessário.
• Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler.
• Projete apenas a essência da mensagem em poucas palavras.
• Apresente números em forma de gráficos.
• Use cores contrastantes, mas sem excesso.
• Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização da platéia e facilite sua movimentação.
• Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões maiores as chances de aparecerem problemas.

10- Fale com emoção
• Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem?
• A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes.

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quarta-feira, 22 de abril de 2015

"Aula" do dia 16/04/15

Reino Fungi II

Olá! Tirei 9,0 na prova!!! Uhuuu. Obrigado pela torcida. Nem sei o que dizer na postagem de hoje, porque na última aula, foi a correção da prova. Mas resolvi falar sobre o conteúdo da próxima prova: os fungos. Muito fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são anaeróbios e realizam a fermentação.


Destes últimos, alguns são utilizados no processo de fabricação de bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo utilizado pertence à espécie Saccharomyces cerevisiae, capaz de transformar o açúcar em álcool etílico e CO2 (fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de O2 realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos. Na fabricação de bebidas alcoólicas o importante é o álcool produzido na fermentação, enquanto, na preparação do pão, é o CO2. Neste último caso, o CO2 que vai sendo formado se acumula no interior da massa, originando pequenas bolhas que tornam o pão poroso e mais leve.


Alguns fungos são utilizados na indústria de laticínios, como é o caso do Penicillium camemberti e do Penicillium roqueforte, empregados na fabricação dos queijos Camembert e Roquefort, respectivamente. Algumas espécies de fungos são utilizadas diretamente como alimento pelo homem. É o caso da Morchellae da espécie Agaricus brunnescens, o popular cogumelo ou champignon, uma das mais amplamente cultivadas no mundo.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

"Aula" do dia 09/04/15

Reino Monera II

Olá! A minha prova de biologia ocorreu na última aula e eu acho que fui muito bem. Hoje eu vou voltar a falar de um conteúdo que caiu na minha prova. Hoje estarei falando sobre a reprodução das bactérias. A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos). A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas participantes da maior parte da respiração celular. Repare na imagem abaixo, que não existe a formação do fuso de divisão e nem de figuras clássicas e típicas da mitose. Logo, não é mitose.


Agora que já falamos um pouco da reprodução assexuada, vamos conversar sobre a reprodução assexuada. Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir. A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação,transdução e por conjugação. Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.


Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza. Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas. Já na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Aula do dia 02/04/15

Reino Fungi I

Olá! Antes de tudo eu quero dizer que a única razão pela qual eu tenha criado esse blog, é porque essa é uma das formas de avaliação da disciplina de biologia. No começo, eu não gostava muito mas agora estou curtindo um pouco. Amanhã é a minha primeira prova de biologia com o professor que hoje me dá aula. Orem por mim, por favor e obrigado. Quando sair o resultado eu aviso ... Ahhhhh!!! Bem, agora vamos começar a falar de um outro Reino de seres vivos: Reino Fungi (ou dos fungos). Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente.


Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam. Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus corpos. Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam, degradando-o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa. Existem fungos unicelulares e fungos pluricelulares. À primeira vista, parece que todo o fungo é macroscópico. Existem, porém, fungos microscópicos, unicelulares. Entre estes, pode ser citado o Saccharomyces cerevisiae. Esse fungo é utilizado para a fabricação de pão, cachaça, cerveja etc., graças à fermentação que ele realiza.


Os fungos pluricelulares possuem uma característica morfológica que os diferencia dos demais seres vivos. Seu corpo é constituído por dois componentes: o corpo de frutificação é responsável pela reprodução do fungo, por meio de células reprodutoras especiais,os esporos, e o micélio é constituído por uma trama de filamentos, onde cada filamento é chamado de hifa. Na maioria dos fungos, a parede celular é complexa e constituída de quitina, a mesma substância encontrada no esqueleto dos artrópodes. O carboidrato de reserva energética da maioria dos fungos é o glicogênio, do mesmo modo que acontece com os animais. Dependendo do grupo de fungos, as hifas podem apresentar diferentes tipos de organização. Nas hifas cenocíticas, presentes em fungos simples, o fio é contínuo e o citoplasma contém numerosos núcleos nele inserido. Fungos mais complexos, possuem hifas septadas, isto é, há paredes divisórias (septos) que separam o filamento internamente em segmentos mais ou menos parecidos. Em cada septo há poros que permitem o livre trânsito de material citoplasmático de um compartimento a outro.


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Aula do dia 26/03/15

Reino Monera I

Olá! Hoje estarei falando um pouco sobre o Reino Monera, mais precisamente sobre as bactérias. Sabemos que existem 5 Grandes Reinos, e um desses englobam as bactérias. O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias, todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo definido). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros. As bactérias são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.


Exemplos da importância das bactérias:
- na decomposição de matéria orgânica morta;
- em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
- no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
- em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.


Agora, nesse último momento da postagem falarei sobre a estrutura bacteriana. Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano. Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína.


quarta-feira, 25 de março de 2015

Aula do dia 19/03/15

Vírus III

Olá! Hoje estarei falando um pouco mais sobre os vírus e assim, encerrando essa parte. A discussão que eu quero trazer hoje é: "Vírus, seres vivos ou não?". Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus. Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.


Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aí todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.


Nas duas últimas postagens, eu estive falando sobre as viroses, e para terminar a postagem de hoje, eu queria estar falando que muitos pacientes se automedicam pensando que podem matar a sua virose mas em vez disso acabam fortalecendo-nas. Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de matar. As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora, as vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das infecções virais. Os pacientes frequentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência antibiótica em bactérias. Diz-se, às vezes, que a ação prudente é começar com um tratamento de antibióticos enquanto espera-se pelos resultados dos exames para determinar se os sintomas dos pacientes são causados por uma infecção por vírus ou bactérias.